
Em Brasília, todo mundo sabe: quando as cigarras cantam, é sinal de chuva. A sinfonia começa, normalmente, em setembro e anuncia o fim da seca a que o brasiliense nunca se acostuma. Este ano, as cigarras resolveram começar a cantar em março. Ao menos para mim. Eu explico:
Se você acompanha o _Dói mas eu Rio_, deve lembrar que eu falei sobre estresse e suas consequências. No meu caso, foi uma luxação na mandíbula. Isso aconteceu no domingo, dia 14. Desde então, é como se eu morasse ao lado de uma daquelas árvores lotadinhas de cigarras querendo namorar. Elas não param! A coisa fica ainda pior quando está tudo em silêncio. E eu já estou incomodada com o espetáculo.
A explicação, de acordo com a maravilhosa doutora Angélle Jácomo, que cuida de mim com todo o carinho e competência e a quem eu sempre recorro, é uma contratura na cervical causada pela disfunção na Articulação Temporomandibular (ATM).
Não é nada que cause dor. Mas irrita profundamente. Conta para mim, você já passou por isso? Se sim, como resolveu?
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